Educação Pastoral - Evangelização Sec. XXI - Claudio Aurélio
Projeto Ponto de vista Vídeos - De lagarta à borboleta - Um releitura da passagem da adolescência para a juventude. Salesiano Santa Rosa 2011 Claudio Aurélio
25/03/2013
“Sinceramente, não evoluímos muito dos macacos (pra quem acredita!).”
24/03/2013
Obsolescência Programada
05/04/2012
Uma Música para você...
Fiquei te devendo uma sequência musical para evangelizar.
Gostaria de enviar algumas das músicas que uso nas conversas com jovens:
1- Música que Deus canta todos os domingos, quando vê você na missa:
http://www.youtube.com/watch?v=mLCbN_RVmdM
2 - No momento da comunhão. Deus quer ter uma proximidade muito grande do seu coração, por isso ele nos faz uma proposta:
http://www.youtube.com/watch?v=XHdF-ZDHKtg&feature=fvst
3 - Quando estamos em oração, Deus nos declara:
http://www.youtube.com/watch?v=B3HK9oMO02M
4 - A noite, quando vamos nos deitar, Ele nos sussurra no ouvido:
http://www.youtube.com/watch?v=wb4RauhteFA&feature=fvsr
5 - Quando estamos distante, nos conta a uma história de amor, chamada o filho pródigo, nela o filho e o pai dialogam assim...
http://www.youtube.com/watch?v=pr9-45Car3A
6 - Ele aguarda nossa resposta. Essa resposta poderia iniciar assim:
http://www.youtube.com/watch?v=w8yb5OLKfqw
7 - Essa usamos para declarar para nosso Deus a nossa nececidade dEle em nossas vidas, mesmo que seja só por hoje:
http://www.youtube.com/watch?v=w8yb5OLKfqw
8 - Acordamos e vamos dormir, sempre em seu amor:
http://www.youtube.com/watch?v=hR9Svzqxyw8
9 - Já não sabemos viver sem o grande amor de Deus:
http://www.youtube.com/watch?v=RkxCFjzWtuk&feature=related
10 - Nos meus momentos de solidão, onde tudo que tenho não me satisfaz, quero gritar:
http://www.youtube.com/watch?v=jSNjRxlfmz0&feature=fvwrel
11 - Nos meus momentos de reflexão, quando olhar para minha correr para longe de Deus, devo ser sinsero e refletir;
http://www.youtube.com/watch?v=65kl-14nGMs
12 - Entre lágrimas ouvir Deus falar em meu coração:
http://www.youtube.com/watch?v=Cz7NBYcgk4c&feature=related
13 - Sentir seu imenso amor querendo me achar em meio a tanta solidão e sofrimento de meu coração:
http://www.youtube.com/watch?v=exfm2RGoBvQ
14 - Mas, se em meu egoismo, não quero saber do amor de Deus e fico repetindo:
http://www.youtube.com/watch?v=ej9sMa2nl34
15 - Pode ser que no momneto final, quando tudo passa só Deus fica, Ele nos cante outra canção, que seria mais ou menos assim:
http://www.youtube.com/watch?feature=player_embedded&v=M2ijt9sg-pQ
16 - amos nos jogar nessa aventura de amar a Deus. Vamos nos largar em seu sopro. Vamos dar linha na pipa...
http://www.youtube.com/watch?v=FnKNHrh_VC0
Acho que é isso meu amigo!
espero que essa sequência possa levar muitos jovens mais próximos dessa aventura de amor.
Um grande abraço.
Claudio Aurélio
23/06/2011
08/05/2011
De Lagarta à Borboleta - Uma releitura da passagem da adolescência para juventude
11/12/2010
Uma pequena lição
Sua meta principal de sempre, era usar um semestre inteiro para provar
que Deus não existia.
Os estudantes sempre tinham medo de contrariar o professor por causa de
sua lógica impecável, que parecia mesmo provar a não existência de
Deus.
Por 20 anos o professor ensinou e mostrou que jamais haveria alguém que
ousasse contrariá-lo. Embora, às vezes, surgisse alguém que o
tentasse, nunca o vencia.
No final de todo semestre, no último dia, o professor fazia a mesma
pergunta à sua classe de 300 alunos:
- Se há alguém aqui que ainda acredita em Deus, que fique
de pé!
Em vinte anos ninguém ousou se levantar, pois já sabia o que o
professor faria em seguida. Ele diria:
- Porque qualquer um que acredita em Deus é um tolo!
Se Deus existe impediria que este giz caísse no chão e se quebrasse.
Esta simples questão provaria que Ele existe, mas não pode fazer
isso!
E todos os anos ele soltava o giz que caía no chão, partindo-se em
pedaços. E todos os estudantes apenas ficavam quietos, vendo a
demonstração do professor.
A maioria dos estudantes pensava que Deus poderia não existir.
Claro que na turma existiam alguns cristãos, mas todos tinham medo de
ficar de pé e contestar o professor.
Mas, num determinado ano, chegou a vez de um jovem ir contra seu mestre.
Era um cristão que tinha ouvido falar da fama daquele professor. O
estudante estava com medo, mas por três meses daquele semestre, fez
muitas orações, todas as manhãs, pedindo que tivesse coragem de se
levantar, não importando o que o professor dissesse ou que a turma
toda pensasse. Nada do que dissessem abalaria sua fé. Pelo menos era
este o seu desejo.
Finalmente o dia chegou. O professor disse:
- Se há alguém aqui que ainda acredita em Deus, que fique
de pé!
O professor e os 300 alunos viram, atônitos, aquele jovem,
levantar-se no fundo da sala.
E o professor gritou para aquele jovem:
- Você é um tolo! Se Deus existe, impedirá que este giz caia
no chão e se quebre!
Então, o jovem começou a levantar o braço, quando o giz escorregou
entre seus dedos e continuou deslizando pela camisa, por uma das pernas
da calça, correu sobre o sapato, e ao tocar no chão, simplesmente
rolou, sem se quebrar.
O queixo do professor caiu, enquanto seu olhar assustado, seguia o giz.
Quando o giz parou de rolar, o professor levantou a cabeça, encarou o
jovem e ... saiu apressadamente da sala.
O jovem, porém, andou firmemente para a frente de seus colegas de turma
e, por meia hora, compartilhou sua fé em Deus. Os 300 estudantes
ouviram, em silêncio, sobre o amor de Deus por todas as pessoas sobre
a Seu poder através de Jesus.
LIÇÃO DE VIDA:
Deus existe, jamais duvide disso!
13/08/2010
07/04/2010
19/03/2010
16/03/2010
07/12/2009
21/10/2009
Os espíritos humanos têm a vertigem do mistério.
curiosidade inquieta por suas formidáveis profundezas.
O maior mistério do infinito é a existência de Aquele para quem e somente para Ele − tudo é sem
mistério.
Compreendendo o infinito, que é essencialmente incompreensível, ele próprio é o mistério infinito e
externamente insondável, ou seja, ele é, ao que tudo indica, esse absurdo por excelência, em que
acreditava Tertuliano.
Necessariamente absurdo, uma vez que a razão deve renunciar para sempre a atingi−lo;
necessariamente crível, uma vez que a ciência e a razão, longe de demonstrar que ele não é, são
fatalmente levadas a deixar acreditar que ele é, e elas próprias a adorá−lo de olhos fechados.
É que esse absurdo é a fonte infinita da razão, a luz brota eternamente das trevas eternas, a ciência,
essa Babel do espírito, pode torcer e sobrepor suas espirais subindo sempre; ela poderá fazer oscilar a
Terra, nunca tocará o céu.
Deus é o que aprenderemos eternamente a conhecer. É, por conseguinte, o que nunca saberemos.
15/10/2009
Sobre Deus e computadores
O COMPUTADOR SALVA… ( VC Não pode deixar de ler esse livro)
Texto de Rubem Alves (Entre a Ciência e a sapiência – Ed. Vozes 2002)
O livro do Apocalipse fala de um animal horrendo a que, na falta de um nome específico para nomeá-lo, dá o nome de “Besta”. cujo número é “666″. A besta é o Anticristo que, com todas as forças satânicas do universo, se defrontará com m exércitos celestiais, na batalha final do Armageddon. Diante de visão tão horrível os conhecimentos da arte da interpretação dos sonhos que aprendi da psicanálise me faltam e fico sem saber o que dizer. Sei que isso é devido à minha incompetência porque fui informado de que várias seitas religiosas, conhecedoras dos demônios, já identificaram a Besta, o Anticristo, o “666”. Criatura infernal e esperta que é, ela esconde suas muitas cabeças e chifres, apresentando-se disfarçada sob a máscara de uma coisa aparentemente boa e inofensiva. A Besta – assim afirmam esses que conhecem o demônio pessoalmente, - é o computador.
Compreendo que vejam a Besta no computador. Diz Bernardo Soares, heterônimo de Fernando Pessoa, que “o que vemos, não é o que vemos, senão o que somos”, com o que a psicanálise concorda. Conclui-se, assim, que o número de demônios vistos do lado de fora é precisamente igual ao número de demônios que moram dentro daquele que os vê.
0 Antigo Testamento conta a estória de uma outra besta, igual a essas que conhecemos, animal modesto e forte, besta de carga, fazedora de trabalhos, cumpridora de ordens. Assim era a besta de um homem chamado Balaão. Pois o dito cujo, havendo ouvido a palavra de Deus, resolveu fazer o contrário, montou em sua besta para ir na direção oposta. Pois não é que o modesto animal voltou-se repentinamente para o seu dono, repreendeu-o em hebraico impecável, e fez com que ele ouvisse a voz de Deus? Os animais e coisas, mudos e sem fala, podem repentinamente se por a falar e se tornar mestres dos que prestam atenção.
O computador, guardas as devidas proporções, muito se parece com o animal de Balaão: é uma besta de carga de que me valho para trabalhar menos, mais rápido e melhor. Pois comigo aconteceu igual, e a minha besta eletrônica, à semelhança da besta de Balaão, começou a conversar comigo assuntos que não são de computador, assuntos sobre os quais ele não conversa com especialistas,. Ele, não o faz porque os técnicos em computação, a semelhança dos relojoeiros que só pensam relógios, só pensam computadores. Como eu nada sei sobre computadores, o computador começou a conversar comigo sobre – pasmem! - teologia! Isso mesmo. Os mesmos computadores que, para uns. são a encarnação da Besta, para mim a encarnação da mansa besta de Balaão, e me falam sobre as coisas de Deus!
Explico-me.
...
Meus sentimentos religiosos se formam assim. Primeiro, é uma alegria diante da beleza da vida. Nada grandioso. Minha alegria cresce de coisas pequenas: um haicai de Bashô, um poeminha da Cecília, uma pecinha de Bach do “Pequeno Livro de Ana Madalena”, café com leite pão e manteiga, a presença tranqüila do cachorro, o gosto e o cheiro do jambo (comi alguns ontem, na fazenda Santa Elisa), o chuveiro quente (lembram-se da cena do primeiro banho do anjo que havia se tornado homem, no filme Cidade dos Anjos?), ficar deitado na rede, o retorno da borboleta…
Amo essas coisas. E o amor não suporta que elas, acabem. 0 amor é sempre uma súplica de eternidade: “Que aquilo que se perdeu me seja devolvido!” Assim reza o amor – sempre… Essa reza é o coração da religião.
E aí eu me dou conta de que essa oração não é só minha. Todas as coisas vivas desejam viver para sempre. É por isso que a natureza inventou um truque de eternidade: cada coisa viva tem, dentro de si, uma passagem de volta. É por isso que as plantas florescem. E por isso que os animais copulam. Todos querem plantar suas sementes. Cada floração e cada cópula é uma súplica de eternidade.
Cada semente de planta ou bicho contém um “programa”, igual aos dos computadores, chamado DNA. 0 DNA de cada coisa viva é a garantia da sua eternidade. Cada semente, lugar do DNA, é um disquete com a receita para que aquilo que morreu venha de novo a vida.
Assombro-me que a natureza tenha inventado tal artifício de eternidade. Se não o tivesse feito, toda a vida ¡á teria desaparecido. E nós? Diferentes dos animais e das plantas. Nos animais e nas plantas o DNA é receita completa: todas as informações estão lá. Mas nós somos diferentes. Nosso programa não esta concluído. Ternos de inventar o que está faltando. Ha, em nossos corpos, um espaço vazio que nos desafia a criar. É o que se chama “liberdade”. A ciência, a poesia, a arquitetura, a música, a culinária, as religiões, a jardinagem, as artes eróticas, o brinquedo: tudo isso são invenções humanas para completar aquilo que falta em nosso DNA. É assim que fazemos o nosso software. a nossa alma.
E eu me perguntei se a natureza, tão cuidadosa em garantir a eternidade dos pernilongos, dos sapos, dos sabiás, dos eucaliptos, dos girassóis e das violetas, não teria um artifício também para garantir a eternidade das coisas belas que inventamos. Seria uma pena se elas se perdessem!
Lembrei-me de que os computadores possuem uma peça chamada “disco rígido”, ou winchester: é o lugar onde as “informações” são “salvas”. Essa palavra “salvar’ pertence ao discurso religioso. Cristo salva! 0 seu contrário é “perder”. Quando uma informação é “salva” ela não se “perde”. 0 texto está vivo na tela. Se eu desligar o computador ele some, morre, se “perde”. Mas, se antes de desligar, eu o “salvar”, então, mesmo com o computador desligado, ele estará preservado na “memória” do computador. Pelo poder da memória do computador os mortos que nela estão “salvos” podem ressuscitar.
Brinquei então com a idéia (de tão louca acho que ninguém ainda a pensou) de que é possível que o universo também tenha um “disco rígido” onde as coisas que vão morrendo ficam “salvas” numa memória cósmica. Assim, nada se perderia. Só que, na minha fantasia, só são “salvas” as coisas que amaram e foram amadas. As outras, que nem amaram e nem foram amadas, são “deletadas”: desaparecem. Assim, tal e qual no computador, aquilo que morreu e foi “salvo” na memória cósmica pode repentinamente ressuscitar…
Qual seria um nome apropriado para esta memória do universo que salva, eternamente, as coisas do amor e apaga, eternamente, as coisas do ódio? Talvez Deus.
Viram? 0 computador me fez pensar fantasias teológicas que ninguém antes pensou. Fico rindo de felicidade enquanto minha bolha de sabão vai subindo…